tag:blogger.com,1999:blog-37816582024-02-28T04:34:29.467-03:00OFFMIDIALeia aqui o que a mídia brasileira impede que você saiba.
<p>Editor: Sandro Guidalli</p>
<p><b>Colaboradores fixos:</p>
<p>Alceu Garcia,
Bruno Moretzshon, Igor Taam, João P. Jacques, Milla Kette, Paulo Diniz e Robson Caetano</b></p>
<p>Cadastre-se para receber nossa newsletter. Mande e-mail para OFFMIDIA@OFFMIDIA.COM</p>Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comBlogger113125tag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-877519942003-01-20T20:32:00.000-03:002003-01-20T20:32:25.076-03:00<p><b><a href="http://www.offmidia.com">ACESSE O OFFMIDIA.COM AQUI</a></b></p>Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-855468522002-12-05T14:51:00.000-03:002002-12-05T14:51:17.176-03:00<b>BLOGUIDALLI<b>
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<br /><p>O volume de bons textos que chega ao meu conhecimento é infinitamente superior ao espaço que posso dar a ele. Por isso, decidi criar mais uma página para abrigar os melhores articulistas do jornalismo brasileiro na Web. São todos bem-vindos.
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<br /><p><b>http://bloguidalli.blogspot.com</b></p>Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-849824342002-11-23T18:54:00.000-03:002002-11-23T18:54:59.820-03:00<b>AVISO IMPORTANTE</b>
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<br /><p>PREZADOS AMIGOS E LEITORES. A PARTIR DESTE SÁBADO, 23 DE NOVEMBRO, ESTE BLOG DEIXA DE SER ATUALIZADO. ACOMPANHE O OFFMIDIA A PARTIR DO ENDEREÇO WWW.OFFMIDIA.COM
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<br /><p>OBRIGADO PELA SUA AUDIÊNCIA E ATENÇÃO
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<br /><p>Sandro Guidalli e João Pedro Jacques, editores</p>Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-849668992002-11-23T09:49:00.000-03:002002-11-23T09:53:09.000-03:00<b>Sem perdão</b>
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<br /><p><b>Graça Salgueiro, do Notalatina - </b>Essa foi uma semana marcada por crimes hediondos, a maioria dos quais sequer foram tornados públicos pelos noticiários dos jornais e televisão. Na madrugada de domingo para segunda-feira, as FARC “justiçaram” 16 membros do grupo rival Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), cujos corpos foram encontrados pela Defesa Civil e Polícia da cidade de Chocó. Para esse bando criminoso que carrega nas costas mais de 30.000 assassinatos indiscriminados, dentre eles uma infinidade de crianças e religiosos, matar, simplesmente, não satisfaz; há que ter requintes de crueldade na maioria dos casos, como na explosão de um botijão de gás em uma igreja, onde 56 crianças pereceram dilaceradas, ficando alguns pedaços de corpos grudados nas paredes do templo. Com seus desafetos da AUC não foi diferente. Suas vítimas foram castradas e decapitadas sumariamente. O reconhecimento dos corpos só tornou-se possível, através dos braceletes com a sigla do bando que traziam nos braços.
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<br /><p>Na manhã da quarta-feira, um ônibus explode em um bairro de Jerusalém. Em seu interior havia estudantes e trabalhadores. Gente inocente, que nada tem a ver com essa guerra estúpida e insana. O autor do crime-suicida, pertencente ao Hamas, planejou tudo, despediu-se do pai e do irmão que sabiam do seu intento e entrou no ônibus com uma enorme carga de explosivos, como se fora um passageiro comum, se dirigindo ao trabalho como os demais. Crianças despediram-se dos pais e entraram sorridentes no ônibus da morte, sem saber que aquele seria o último sorriso esboçado em suas curtas vidas.
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<br /><p>Ontem foi dado conhecimento de um dos crimes mais hediondos de que já tive notícia. O canal de televisão 51 – TELEMUNDO – de Miami, apresentou a mãe de um jovem estudante sul-americano, cuja procedência não me foi confirmada, que chorava e pedia justiça para o bárbaro crime cometido contra seu filho, um jovem cristão de 21 anos, estudante de medicina em Cuba, chamado Miguel A. Vargas.
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<br /><p>A mãe de Miguel, Glória Bastos, contou que o filho havia deixado uma mensagem gravada em sua secretária eletrônica, informando que estava tendo problemas com um negócio que pretendia fazer com um carro. Resolveu ir à delegacia denunciar as pessoas com quem estava negociando e foi encontrado morto, depois. Na gravação telefônica ele dá o nome dessas pessoas. A senhora Glória apresentou na televisão fotos de como lhe foram entregues os restos do seu filho e denuncia que quem o torturou e assassinou, deve ter conhecimentos médicos, pela forma como foram feitas certas incisões, e acredita que não pode ser obra de uma pessoa só. Ela fazia um carinho no rosto do filho e chorava, enquanto os telespectadores tomavam conhecimento de como esse rapaz foi morto.
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<br /><p>Alguém é capaz de imaginar o desespero e a dor dessa mãe? Ela diz que quer apurar os fatos e exige que o governo cubano seja responsabilizado por tal barbaridade, mas é uma pessoa humilde, visivelmente de poucas posses; será que ela consegue? Quem seria capaz de enfrentar um psicopata sanguinário como Fidel Castro, sem temer pela própria vida?
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<br /><p>Esse caso não chegou ao Brasil nem deve chegar, tampouco vi noticiado em nenhum jornal latino-americano, sobretudo o <b>Granma</b>, noticioso oficial da ilha. Ninguém fala nada, ninguém responde às dúvidas e queixas dessa mãe. Esse tipo de crime é comum na China, um dos países com maior índice de torturas e desrespeito à vida humana do planeta. Cuba segue logo atrás e foi lá que fez escola.
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<br /><p>Há dados que não chegam ao conhecimento do público e que têm relação com este caso. Cuba sobrevive, depois que perdeu os gordos subsídios da antiga União Soviética, de favores de outros países que são pagos com treinamento de guerrilheiros. Há “convênios” dessa natureza com a Venezuela, que lhe fornece petróleo em troca de “bolsas escolares” universitárias, para estudantes carentes, a maioria deles indígenas. Aviões são fretados e cerca de 200 a 300 jovens estudantes são levados à Cuba, felizes em seu sonho e na ilusão de que poderão graduar-se “gratuitamente”, a grande maioria, em medicina. A Colômbia também possui acordo semelhante, cujo pagamento é apoio bélico e treinamento aos guerrilheiros das FARC, membros do Foro de São Paulo, o mesmo ao qual pertence o futuro presidente do Brasil. A Bolívia também tem acordos dessa natureza e, recentemente o Brasil entrou nessa ciranda de apoios bilaterais, quando a UniverCidade (Faculdade da Cidade – Rio de Janeiro) assinou em setembro passado um acordo de cooperação entre os ministérios de educação de ambos os países.
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<br /><p>Ocorre que aos estudantes é repassada a idéia de que é “um grande privilégio” estudar de graça num país cujo “nível de ensino é um dos melhores e mais avançados do mundo”. Chegando lá, entretanto, deparam-se com uma realidade bastante diferente. Os alojamentos são de péssima qualidade, sujos e infectos. Recentemente fui informada de uma epidemia de tuberculose entre os estudantes estrangeiros, em consequência da má alimentação e trabalhos forçados a que são submetidos. Os que se mostram mais renitentes ao credo revolucionário são privados de comida e “participam” dos campos de reeducação, onde trabalham na lavoura sem as mais mínimas condições de segurança e humanidade. Isso, aliás, é também uma prática empregada com crianças entre 5 e 15 anos, cujos pais são opositores ao regime castro-comunista. Alunos cubanos que ousam mostra-se contra o regime, são punidos, além dessas privações já citadas, com o não recebimento do diploma ao final do curso, ou expulsos das faculdades, como ocorreu agora, dia 19 deste mês, com três alunos que foram denunciados de ter assinado o Projeto Varela.
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<br /><p>Miguel A. Vargas foi mais um desses jovens inocentes, cujo objetivo era tornar-se médico, graduado em uma boa faculdade sob os auspícios de um governante bom para com os pobres. As pessoas que o assassinaram ainda não foram identificadas (e talvez nunca sejam), mas pela forma inumana como aconteceu, justo depois de tentar denunciar alguém, não deixa muita margem de dúvida de onde partiu. Arrancarem-lhe a língua é simbolicamente, além da punição, o aviso de que não tem o direito de falar. Em Cuba, só o Psicopata em Chefe fala. Quem ousa contrariar-lhe, paga com prisão e torturas, ou com a vida.
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<br /><p>Faço esse relato emocionada, lembrando das tantas vidas ceifadas barbaramente naquela Ilha do Inferno, porque quero deixar registrado aqui, para todo e qualquer jovem que sonhe com o “paraíso caribenho” e queira estudar numa dessas “melhores universidades do mundo”, que não caia nessa armadilha preparada pelos adoradores de um monstro sanguinário. Lá, só há miséria, escravidão e morte. É uma terra de mortos-vivos, onde os únicos bem vivos são protagonistas da morte, diária e silenciosa.
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<br /><p>Que Deus acolha no Seu reino esse jovem cristão, mais uma vítima calada à força com a tortura e a morte e se apiade de sua pobre alma.
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<br /><p><b><a href="http://notalatina.blogspot.com">NOTALATINA</a></b></p>
<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-849257062002-11-22T12:12:00.000-03:002002-11-22T12:12:10.400-03:00<b>LULA, O “SALVADOR” DO ESPORTE NACIONAL</b>
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<br /><p><b>Paulo Diniz - </b>A cada dia que passa é possível notar que o estrelismo que cerca o recém-eleito presidente da república veio para ficar. O que mais chama a atenção é a subserviência de amplos setores da imprensa, que extravasa todos os limites do imaginável, dando a impressão de que Lula vai ser mesmo o “salvador da pátria” que o Brasil precisava, ao menos na visão dos esquerdistas da mídia.
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<br /><p>Como que dotado de poderes sobrenaturais, o presidente eleito vai solucionar todos os problemas nacionais, e como não poderia deixar de ser numa plataforma eleitoral demagógica e sem consistência, nada como escolher um problema de “impacto” para ser “resolvido” pelo novo “cavaleiro da esperança”, e o que melhor do que a fome, que estaria dizimando o povo brasileiro?
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<br /><p>Lógico que para acabar com o problema, será necessário aumentar a presença do Estado, certamente criando mais alguns cabides de emprego, além de arregimentar a sociedade, no melhor estilo coletivista, tudo sob a batuta dos luminares do futuro governo “popular” (leia-se socialista) de Brasília.
<br />
<br /><p>Mais correto seria facilitar o desenvolvimento da livre iniciativa, apoiar o estudo (ESTUDO, não analfabetismo institucionalizado, como demonstrado a cada PROVÃO feito pelo governo), para desenvolver idéias e projetos, que gerassem riqueza, desenvolvimento, emprego, produtividade, enfim, apoiar, ou pelo menos, NÃO ATRAPALHAR a vontade e a capacidade individuais em detrimento de políticas estatizantes, demagógica e populistas.
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<br /><p>Infelizmente isso é algo que, definitivamente, não tem a menor chance de acontecer num país de terceiro mundo como o Brasil, onde o Estado foi, é e continuará a ser a mola mestra da economia nacional, mesmo levando em conta que não agüenta mais nem com suas próprias (e pesadas) pernas. A não ser, é claro, que um milagre inimaginável aconteça, e as eminências pardas por trás do Sr. Lula resolvam adotar medidas sensatas para contornar as dificuldades que certamente surgirão.
<br />
<br /><p>Mas enquanto o governo Lula ainda não assume de fato, assistimos a um outro lance de pura demagogia de parte da mídia, dessa vez da mídia esportiva, materializado através da reunião promovida por jornalistas na sede do PT, na segunda, 18/11, em São Paulo, para tratar do esporte nacional.
<br />
<br /><p>É constrangedora a desfaçatez com que certos jornalistas esportivos estão cortejando o novo presidente, como que buscando se colocar no centro das decisões do futuro governo na área de esportes. Só para lembrar, nos tempos do regime militar, muitos criticavam os generais por misturarem política e futebol. Mas, e o que é que está sendo feito agora? A insistência com que alguns membros da mídia esportiva e ex-atletas, todos notórios militantes petistas, e alguns autênticos “puxa-sacos” de Lula, atribuem ao Estado a solução dos problemas do esporte brasileiro, e mais particularmente do futebol, é algo assombroso.
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<br /><p>A impressão é de que as críticas que eram feitas aos militares por associarem o futebol ao ufanismo do “milagre brasileiro” ocorriam apenas por motivos ideológicos, e agora que a “estrela” está lá, é perfeitamente normal misturar as duas coisas.
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<br /><p>É lamentável ligar a TV para assistir a um programa esportivo, e, por exemplo, ver um certo comentarista esportivo tecendo comentários sobre a opção política de jogadores e técnicos, maliciosamente criticando se a postura não é pró-PT, e sempre exaltando as supostas qualidades do novo presidente e do seu partido, como se de fato o PT fosse um partido acima do bem e do mal.
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<br /><p>Aliás, entre os jornalistas esportivos que agora “puxam o saco” do governo Lula, estão muitos dos que criticaram o então ex-técnico da seleção brasileira de futebol, Luis Felipe Scolari, por ele ter elogiado os aspectos positivos do governo do general chileno Pinochet. Que tal se agora eles fizessem o mesmo em relação ao “salvador da pátria”, que é velho discípulo e vassalo do mais antigo ditador do mundo, Fidel Castro? Acho que vai ser mais fácil o meu querido Palmeiras não cair para a segunda divisão.
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<br /><p>Fica a pergunta: até os esportes vão ser utilizados como instrumento da propagação de idéias socialistas e coletivistas entre a população? Parece que sim, pois já apareceu jornalista falando que “Cuba é o modelo” esportivo para o Brasil seguir. Esse mesmo jornalista afirmou que o “esporte é a grande riqueza nacional”. Só espero que agora esse pessoal, que está se arvorando de “porta voz” do esporte nacional junto ao novo governo, não surja com alguma conversa do tipo “o Esporte é nosso”, e proponham a criação de uma “Esportebrás”...Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-848918352002-11-21T19:44:00.000-03:002002-11-22T16:26:18.000-03:00<b>O ABC da Cretinice</b>
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<br /><p><b>Milla Kette. Ohio - </b>Terça-feira, (18/11/02) Peter Jennings (ABC) observou que grupos de direitos humanos têm reclamado como os EUA têm violado os direitos dos prisioneiros em Guantánamo Bay (Cuba) e Bob Woodruff mostrou um paquistanês (recentemente liberado, de volta à terra natal), prisioneiro número 143, que foi submetido a uma tortura bastante peculiar e horrenda. Segundo o infeliz, o método yankee é de um requinte diabólico: ele era colocado em sua cela e “eles bombeavam ar frio de um buraco no teto. Essa era a punição. O ar era muito frio.” Para quem ainda não compreendeu, a tortura chama-se… ar condicionado. Esse tipo de tortura, experimento cada vez que meu marido dirige. Ele costuma sentir mais calor que eu; sempre me viro para ele e pergunto: “Are you trying to kill me?”; nunca imaginei que estava sentindo o gosto da tortura yankee!
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<br /><p>****
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<br /><p><i>“Espelho espelho meu: que árvore sou eu?”</i>
<br /><p>A arquiliberal Barbara Walters teria perguntado a Jimmy Carter se ele fosse uma árvore, que árvore ele seria. Jay Lenno revelou como o mutante Algore responderia se ela houvesse feito a mesma pergunta: “O que queres dizer com se eu fosse uma árvore?”
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<br /><p>Missil Crisis
<br /><p>NBC, Bob Faw do Nightly News, comentando a última descoberta sobre Kennedy, mostrou o que o ex-conselheiro do presidente, Ted Sorensen disse: "Tínhamos um presidente adoentado que, durante a crise cubana, nos manteve fora da guerra. Agora, temos um presidente super-saudável. Que conclusões tiramos disso tudo?” Que o povo cubano teria sido mais bem servido se George W. Bush houvesse nascido nos anos 20!
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<br /><p>Clooney reprovado em História
<br /><p>Além de ser um péssimo ator, George Clooney provou que é péssimo em História. Para ele, os EUA não têm hoje a justificativa que teve na 2a Guerra para atacar o Iraque, porque naquela época “fomos atacados”. Ele deve ter esquecido 11 de setembro de 2001, que matou civis –enquanto que em 1942 os EUA declararam guerra à Alemanha, apesar do Japão ter sido o agressor e, ainda por cima, de uma instalação militar!
<br />
<br />
<br /><p>Whining Daschle
<br /><p>Rush Limbaugh (http://www.rushlimbaugh.com/home/today.guest.html) foi acusado pelo lider minoritário do Senado, Tom Daschle, de instigar seus ouvintes (ele tem um programa de rádio imensamente popular aqui) contra os Democratas. "Quando Rush Limbaugh lança ataques a nós, pessoas de vida pública, seus ouvintes não se satisfazem apenas em ouvir. Eles querem agir, porque estão sobre grande emoção. E aí, o número de ameaças a nós da vida pública sobe dramaticamente a nossas famílias e nós, de forma desconcertante [do que ele não apresentou nem evidência].” Daschle, que não teve a mesma reação quando recebeu a carta com antraz, não se incomodou nem um pouco quando Alec Baldwin urrou na tevê que o deputado Henry Hyde e sua família deveriam ser apedrejados até a morte! Uma coisa é certa: amanhã o escritório de Daschle em D.C. vai receber a ligação de uma dessas ouvintes guiada pela razão!
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<br /><p>Simples: Não Votem Neles!
<br /><p>O Partido Democrata está em estado de histeria coletiva, tentando culpar terceiros por sua incompetência. Eles reclamam que não conseguiram passar sua mensagem para o público. No entanto, a mensagem sempre foi a mesma, e é muito clara: não votem nos Republicanos, pois eles vão colocar salmonela no hamburger das crianças, jogar os aposentados na rua, acabar com as florestas, entregar o país para as grandes empresas, colocar arsênico na água, etc, etc, etc. Mas eles não conseguem responder uma simples pergunta: por que votar nos Democratas?
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<br /><p>Extra! Extra: CNN Perde a Memória!
<br /><p>CNN está fazendo tudo para recuperar a audiência perdida para Fox News. Roger Ailes (o big boss da Fox) enviou uma carta aconselhando Bush sobre a opinião pública após os ataques de 11 de setembro. Quinta passada, CNN passou o dia todo veiculando essa notícia, de forma a parecer que Aisles tem o rabo preso com a administração Bush. CNN tem memória curta: seu presidente, Rick Kaplan, jogava golfe com Clinton, dormiu no quarto de Lincoln (na Casa Branca), ajudou Algore a treinar seu debate com W; quando executivo da ABC News, aconselhou o candidato presidencial, Bill Clinton, como lidar com o caso Jennifer Flowers (1) e retirou histórias que falavam mal de Clinton. Eles decididamente necessitam de uma dose cavalar de ferro!
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<br /><p><i>(1) Flowers foi violentada por Clinton quando ainda Governador do Arkansas.</p>
<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-848626762002-11-21T07:11:00.000-03:002002-11-21T07:11:10.553-03:00<b>É A EDUCAÇÃO, ESTÚPIDO!</b>
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<br /><p><b>Heitor De Paola - </b>O futuro governo do PT tem se mostrado tão moderado que chega a encantar os Representantes do FMI, como está estampado em todos os jornais de hoje. O Palocci, futuro Ministro da Fazenda ou Planejamento, está tão afável que os radicais do PT, e imagino que a turma do PC do B e do PSTU também, já o chamam de Palan, mistura de Palocci com Malan. O Armínio Fraga poderá ser confirmado por mais seis meses. Será que todos os que enxergavam no PT um Partido revolucionário, com direito até a criar um “Eixo do Mal” com Cuba e Venezuela, estavam enganados?
<br />
<br /><p>Acho que a dica para entender tanta passividade e troca de gentilezas foi dada hoje pela Coluna de Políbio Braga (www.polibiobraga.com.br). A Deputada gaúcha Esther Grossi, que voltou de Havana deslumbrada e tendo deslumbrado o decrépito e longevo ditador Fidel Castro – o mais velho ditador comunista ou não do mundo – convidou para a Conferência Nacional de Educação, Armando Hart, o mitológico ministro da Educação do início da revolução cubana, em 1959. O programa de alfabetização do futuro Governo Lula será avaliado pelo próprio Hart.
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<br /><p>Ora, ora, tanta moderação na economia é porque a revolução vai começar mesmo pela Educação, o resto é jogo de cena! Na campanha de Bill Clinton contra George Bush, senior, em 1992, foi inteligentemente usado um vídeo em que aparecia uma boca dizendo, sem som: “It’s the economy, stupid!”, para mostrar que Bush pai estava iludido de que o prestígio adquirido com a Guerra do Golfo iria ser o fator decisivo da campanha e levá-lo seguramente à re-eleição. Clinton se elegeu facilmente e ficou oito anos cuidando exatamente da economia. No Brasil de hoje é diferente: não é a economia, é a educação, e a estupidez é ficar observando somente as possíveis medidas econômicas a serem adotadas para o primeiro ano de Governo.
<br />
<br /><p>Só poderia ter sido um gaúcho, Políbio, que sofreu quatro anos sob os tentáculos de um governo do PT - felizmente alijado em outubro último - a intuir este aspecto. É exatamente na educação que o próximo governo Rigotto vai ter mais trabalho de reverter a ação nefasta do PT. O nosso excelente jornalista ainda conta que em 1963 esteve em Cuba junto ao próprio Hart para testemunhar a implantação do programa de alfabetização de adultos, e observou que ao final do aprendizado, cada aluno tinha por tarefa escrever uma carta do próprio punho a Fidel Castro, indicando o êxito da tarefa do Governo. Aqui no Brasil teremos aqui apenas o aprofundamento do que já vem sendo feito há oito anos com o método de doutrinação pseudo-educativo de Paulo Freire, agora com aval cubano. Está aí o eixo do mal. Em bom Português: o buraco é mais embaixo!
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<br /><p>A infância sempre foi a área que recebeu mais atenção por parte de todos os governos totalitários – e me recuso a dividi-los entre “de esquerda” e “de direita” – porque, como dizia minha avó, é de pequenino que se torce o pepino! Daí a Hitlerjugend, os meninos de Beria, embrião do Komssomol, os desfiles marciais de estudantes instituídos pelo nosso Getúlio Vargas. Curiosamente, todos incluíam alguma cartinha daquele tipo cubano ao Führer, ao Duce, ao Guia Genial de Todos os Povos, ao Grande Timoneiro. Aprendeu bem, El Comandante, com seus pares. A quem será endereçada a tal cartinha aqui?</p>
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<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-848128682002-11-20T10:21:00.000-03:002002-11-20T10:21:41.370-03:00<b>A MANIPULAÇÃO DA CRISE PALESTINO-ISRAELENSE PELA MÍDIA</b>
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<br /><p><b>Paulo Diniz - </b>Nas últimas semanas a violência em Israel voltou a ocupar espaços nos noticiários internacionais. Invariavelmente, somos obrigados a assistir, assim como já havia ocorrido na campanha dos Estados Unidos contra os terroristas de Bin Laden, um festival de demagogia esquerdista, com críticas severas dirigidas apenas contra os israelenses, que são alvo sistemático de ações terroristas, que resultam na morte de dezenas de jovens, mulheres e crianças, em sua imensa maioria, civis inocentes.
<br />
<br /><p>Obviamente que o primeiro-ministro israelense Ariel Sharon fechou muitas portas ao diálogo, e utiliza um poderio militar muitas vezes excessivo contra as cidades palestinas. Contudo, como reagir aos ataques terroristas ? Aceitando tudo como fato consumado? Ou chamando a ONU, com seu poder de “mentirinha”, para colocar uma força internacional na área?
<br />
<br /><p>Por outro lado, qual foi o papel de Arafat ao longo dos últimos meses? O de conciliador? Ao que parece não, embora a mídia internacional, incluindo a brasileira, tenha transformado Arafat em um “pobre coitado”, quando na verdade, ele parece ter manipulado os extremistas assassinos, para criar a impressão de que ele, Arafat, é um moderado que deve ser preservado.
<br />
<br /><p>Não vou nem abordar o tipo de cobertura dada por emissoras de televisão internacionais como a <b>CNN</b>, pertencente ao esquerdista pró-Fidel Castro Ted Turner (se alguém duvida, experimente assistir à versão em espanhol da CNN, onde todo tipo de denúncia esquerdista é tratada como verdade incontestável, e as sujeiras cometidas pelos comunistas latino-americanos, especialmente de Cuba ou das FARC são omitidas ou apresentadas como desastres naturais). Vou me ater ao tipo de cobertura da imprensa brasileira, como sempre contaminada pelo esquerdismo mais primitivo, que dessa vez está voltado contra o governo de Israel.
<br />
<br /><p>Em primeiro lugar, todas as ações dos palestinos são tratadas como atos de heroísmo, inclusive dando destaque aos famigerados “homens-bomba”, covardes assassinos, que explodem adolescentes e mulheres inocentes, ou então como fenômenos “naturais”, que não merecem condenação alguma.
<br />
<br /><p>Os nossos “brilhantes” jornalistas, apresentadores de televisão e comentaristas também não abordam o fato de que durante anos Arafat obteve muitos benefícios, como territórios, reconhecimento internacional materializado na forma de créditos e assessoria, além de aceitação sem precedentes em Israel, embora seja o responsável por inúmeros atentados terroristas, ao longo de décadas, que provocaram centenas de mortes entre os israelenses.
<br />
<br /><p>Apesar desses avanços inegáveis o que se verificou foi um aumento surpreendente de atentados e ataques contra os israelenses, inclusive com o assassinato de um ministro de estado. Outro detalhe que parece não ter importância para a nossa mídia, é que a maioria esmagadora das vítimas dos ataques palestinos são civis.
<br />
<br /><p>E assim a crise foi evoluindo, sucedendo-se os ataques e retaliações, com Arafat posando de vítima, que pouco pode fazer para conter os terroristas existentes entre suas fileiras. Isso demonstra que ele é fraco, incapaz ou desonesto, pois como pode o líder de um povo falar em acordos de paz, e permitir que seus compatriotas cometam ataques terroristas?
<br />
<br /><p>Mas já que os nossos esquerdistas e “humanistas” encastelados nos meios de comunicação estão tão preocupados com a violência na região, e gostam de apelar para comparações com o nazifascismo, creio que não seria muito pedir para que eles também falassem um pouco sobre os regimes “democráticos e defensores dos direitos humanos” que cercam Israel, e que estão fazendo de tudo para lucrar com a crise.
<br />
<br /><p>Que tal se começassem pela Síria? Criticam os israelenses pela ocupação do sul do Líbano (de onde, aliás, já saíram), mas e a Síria, que ocupa todo o país há décadas, tendo manipulado de todas as formas possíveis as diversas facções que lutaram ao longo da sangrenta guerra civil que destruiu o país?
<br />
<br /><p>Também seria interessante se alguém se lembrasse do massacre cometido contra a população civil de Beirute pelos sírios, entre 1990-91, quando bombardearam durante meses a capital libanesa, até vencerem os que tentavam impedir o controle total do país pelas tropas de Damasco. Mas talvez esse assunto não seja interessante, não é mesmo? Afinal, para algumas pessoas, determinadas vidas humanas parecem ser mais valiosas do que outras, principalmente se for possível fazer propaganda político-ideológica em cima delas.
<br />
<br /><p>Os palestinos são oprimidos pelos israelenses. Perfeito. Mas e os cristãos libaneses, o que acontece com eles sob o controle sírio? E o que dizer do Irã, país totalmente estranho à questão, já que nem ao menos é árabe, mas que insiste em utilizar-se dos terroristas libaneses do Hezbollah como instrumento de pressão contra Israel, país que o líder supremo da revolução islâmica iraniana, o aitolá Khomeini, jurou destruir?
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<br /><p>O ditador iraquiano Saddan Hussein busca lucrar com a situação, oferecendo prêmios para as famílias dos terroristas palestinos que explodem junto com suas bombas, causando morte e destruição em Israel. Aliás, foi por causa de Saddan Hussein, durante a Guerra do Golfo, em 1991, que os palestinos perderam a maior parte do suporte financeiro dos países árabes moderados, devido ao apoio de Arafat ao ditador iraquiano na ocasião.
<br />
<br /><p>E para piorar, certos jornalistas como o sr. José Arbex Jr., notório simpatizante de todo tipo de causa antiamericana e antiisraelense, às quais, aliás, coloca à disposição os serviços de sua pena, insistem em comparar o Holocausto judeu à situação dos palestinos, fazendo eco com as declarações do comunista José Saramago. Aí, é possível suspeitar que o caso é de desonestidade mesmo, pois como é possível que homens da mídia, supostamente bem informados, não saibam que o país que abrigou nazistas fugitivos foi a Síria, criminosos como Alois Brunner, agente da Gestapo, responsável por dezenas de milhares de assassinatos?
<br />
<br /><p>Enfim, podemos não concordar com o que está acontecendo em Israel, mas, por favor, não deixemos que uma causa nobre como a criação de um estado palestino pacífico, seja representada e manipulada por gente tão sem qualidade como essa que se apresenta no momento, como se fossem todos donos da verdade.</p>
<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-848125652002-11-20T10:12:00.000-03:002002-11-20T10:12:32.333-03:00saSandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-847681162002-11-19T13:27:00.000-03:002002-11-19T13:27:47.363-03:00<b>Brazil? No thanks!</b>
<br />
<br /><p><b>Igor Taam - </b>Política Internacional tem coisas, no mínimo, intrigantes. Uma delas é ajudar um inimigo mais afastado quando ele está contra um inimigo imediato. Foi o caso de quando a China se indispôs publicamente com a URSS, e o governo americano aceitou sua aproximação diplomática em nome de algum estratagema de guerra no Afeganistão em 1979. O caso mais recente de apoio americano à política da China foi no governo Clinton, sendo que o ele mesmo havia recebido verbas chinesas para se eleger.
<br />
<br /><p>Intrigante mesmo é que, se, por um lado, os comunas são criticados por seu sofisma de que para criar sua sociedade perfeita, dá-se o direito de cometer os crimes que lhe derem na veneta, endurecer, pero sin perder la ternura. Por outro lado, e por muitas vezes, devido a interesses imediatos, vários governos democráticos fecham os olhos às ditaduras, e algozes da nossa da civilização judaico-cristã. Parece que não é suficiente ter como aliados apenas os próprios partidários da Sociedade Aberta. Nem no caso comunista, onde não são necessários maiores comentários, nem no outro, se transparece o desejo de recuperar alguma autenticidade em suas ações, de se reconhecer que certas coisas não são aceitáveis, que existem limites para a diplomacia.
<br />
<br /><p>Bush sabe que a relação de Lula com as FARC não fica só no discurso, sabe que sua simpatia ao ditador Fidel Castro vai além dos abraços, a ponto de, para poder receber o ditador cubano e não perder a data comemorativa da Revolução Cubana (1o de janeiro), o PT faz o que pode para adiar por seis dias a data da posse de Lula. Bush já foi alertado que a aproximação do Brasil com o Eixo do Mal, agora mais do que nunca, tende a ficar mais estreita, e oficial, ainda. Será que Bush sabe também que José Dirceu, o homem forte do PT, é um agente cubano? Acho que sim. Além disso, o próprio Secretário do Tesouro dos EUA, Paul O’Neill, já havia chamado nosso mais novo presidente eleito de “maluco” – o que, ao invés de ser um motivo de preocupação, foi causa de murmúrios e palavrórios afetados de jornalistas e deputados esquerdistas a favor de uma política chic. Pois bem, talvez seja radical da minha parte, mas por todos esses motivos expostos acima, se eu fosse o presidente americano, iria desfazer o convite que foi feito ao “maluco” para uma visita à Casa Branca no dia 10 de dezembro.
<br />
<br /><p>Se o governo americano se manifestasse contra um possível governo Lula, antes das eleições, tenho certeza de que não Lula se elegeria. Engrossaria o rol de bodes expiatórios, mas não se elegeria. Será que, com todos os seus correligionários, o governo PT é crível para acordos comerciais e político-diplomáticos com os EUA? E se for, não nos tornaremos mais uma aberração vermelha alimentada pelo próprio capitalismo? O velho tapinha nas costas, talvez, seja para os EUA, uma política tranqüila, mas para os brasileiros é menos uma trombeta que se toca, é menos uma chacoalhada. O PT não tem jeito, Lula não tem jeito e já assinou pactos com o diabo nos diversos Foros de São Paulo. E cá entre nós, políticos que são apoiados entusiasticamente pelo Pravda são dignos do risos, não de votos, ou audiências na Casa Branca. É melhor que essa revolução por cima caia agora, do que se perpetue <i>ad infinitum</i>.
<br />
<br /><p>Por mais frustrante que pareça ser, não vejo outra saída, senão a vinda de fora. Só mesmo um balde de água fria para nos obrigar a acordar para o óbvio: que são inconciliáveis as políticas de apoio aos guerrilheiros do MST e o direito à propriedade, o agigantamento do Leviatã tupiniquim e a distribuição de renda, a retórica do populismo assistencialista e posições realistas, a deformação generalizada dos valores e a garantia de maior justeza na nossa Constituição – o deputado petista Paulo Paim, por exemplo, criou uma lei em que a resposta penal de uma “difamação qualificada” é pior que a de homicídio culposo. E por fim, a impossibilidade da já resoluta, assinada legitimação das FARC e o combate ao narcotráfico internacional, além do paradoxo que é a aproximação perigosa com países do Eixo do Mal (Venezuela, China, Cuba...) e ser um Aliado com "A" maiúsculo.
<br />
<br /><p>Se os EUA têm a preocupação de assegurar o compromisso democrático dos governos e de candidatos latino-americanos, que não façam da política internacional, como dizia Raymond Aron, “um exercício de gangsters”, seja com a China, seja com o Brasil. Let´s talk sense.</p>
<br />
<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-847159502002-11-18T15:00:00.000-03:002002-11-18T15:00:23.530-03:00<b>Haja paciência</b>
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<br /><p><b>Paulo Leite, de Washington DC - </b>Passeando pelas páginas dos jornais brasileiros, é duro não ficar gritando com o computador, tamanho o número de absurdos que você tem que ler, principalmente nas chamadas páginas de opinião. Hoje, na falta de algo melhor para fazer, comecei a ler colunas e editoriais, tentando entender um pouco melhor o que se passa nesse Brasil às vésperas de mudança tão importante, concorde você ou não com ela.
<br />
<br /><p>Comecei pela <b>Folha</b>, onde numa coluna abordando o plano contra a fome de Lula, o correspondente do jornal nos Estados Unidos, Márcio Aith, aproveita para traçar um paralelo com a Venezuela:
<br />
<br /><p><i>"Chávez foi inicialmente eleito com o apoio da classe média. Hoje, no entanto, essa mesma fatia da população (que perdeu dinheiro, mas não o discurso) diz ser insuficiente governar para pobres. Fome, diz ela, é problema de país pobre. O importante, para essa fatia da população, é colocar Botox e fazer compras em Miami e Nova York. Ela conspira diariamente contra Chávez."</i>
<br />
<br /><p>Em primeiro lugar, os eleitores esperam que o governo seja para todo o país, não apenas para camadas específicas da população. Segundo, fome é na verdade basicamente um "problema de país pobre". Se Chávez se preocupasse um pouco mais com o crescimento econômico de um país que tem um grande potencial e um pouco menos com fazer teatro ao lado de seu ídolo Fidel, um número muito maior de venezuelanos estaria trabalhando e ganhando um salário melhor, e a classe média não estaria conspirando contra seu governo. Estaria, quem sabe, "fazendo compras em Miami ou Nova York".
<br />
<br /><p>Já numa coluna publicada na Tribuna da Impresa e - creio - em outros jornais brasileiros, Carlos Chagas manda uma pérola: "Outra praga desse neoliberalismo a nós imposto sem alternativa é de que não há risco para as atividades capitalistas. Começou com o Proer, que acudiu bancos falidos, passou pelo escândalo de Salvatore Cacciolla e perpetua-se através da ação do tesouro brasileiro cobrindo prejuízos de empresas estrangeiras e até nacionais, sempre que em dificuldades."
<br />
<br /><p>Também concordo que os empresários devem prosperar ou quebrar de acordo com seus próprios méritos, mas essa de dizer que o socorro a bancos e grandes empresas é coisa "desse neoliberalismo a nós imposto" não passa pelo teste do riso. Na verdade, a instituição do apoio "aos amigos" deve ter vindo numa das caravelas de Cabral.
<br />
<br /><p>No bom e velho <b>O Globo</b>, o não menos bom e velho Cristovam Buarque diz que "Lula foi eleito porque a esquerda está arrependida dos seus erros e a direita envergonhada de seus êxitos."
<br />
<br /><p>Porque estaria envergonhada a direita? Entre outras coisas, porque "não consegue esconder que a destruição do comunismo jogou a URSS no crime e na pobreza." E a gente que não sabia que aquilo que havia antes por lá era prosperidade. É bom ir apertando um pouco mais o cinto, só pra ir treinando para quando a prosperidade chegar.
<br />
<br /><p>Duro mesmo, porém, foi ler a coluna de Silvio Ferraz, no mesmo <b>O Globo</b>, onde ele manifesta o medo de que um maluco qualquer aproveita a facilidade que é chegar perto de Lula, agora que este anda festejando sua vitória por todo lado, para assassinar o presidente eleito. Em seu relativismo moral, Ferraz acha "incompreensível que a Polícia Federal, que ao famigerado Fernandinho Beira-Mar brinda com um aparato de provocar inveja aos não menos famigerados George W. Bush e seu coleguinha Saddam Hussein, não arme um eficiente esquema protetor em torno do presidente de todos os brasileiros."
<br />
<br /><p>Mais: "não podemos dar uma chance à incompetência. A eleição democrática de um presidente de oposição e de esquerda não pode ser desperdiçada por um ato louco."
<br />
<br /><p>O medo de Silvio Ferraz é ter que encarar José de Alencar na presidência. Afinal, diz ele: "nem eu, nem 52,4 milhões de brasileiros votamos em José de Alencar para presidente." Gozado. Relendo o texto da lei 9.504, que estabelece normas paras as eleições, encontro no artigo segundo, parágrafo quatro, que "a eleição do Presidente importará a do candidato a Vice-Presidente com ele registrado, o mesmo se aplicando à eleição de Governador." Jornalista e eleitor esclarecido é isso aí...</p>
<br />
<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-846734142002-11-17T18:25:00.000-03:002002-11-17T18:25:47.510-03:00<b>Fanatismo e Comunismo</b>
<br />
<br /><p><b>Bruno Moretzshon - </b>Para alguns leitores isso pode parecer estranho, mas se há um costume que eu tenho é o de observar o comportamento das pessoas. E digo mais: esse é o melhor jeito de saber o que verdadeiramente se passa no Brasil. Infelizmente, o que se vê nesses dias de Lula é desolador.
<br />
<br /><p>O leitor que faça a experiência: dê uma volta pelo Rio e você terá uma leve noção do que é a tal da "onda vermelha". É um tal de bandeira, de camisa, de boton em formato de estrela etc. Os semblantes passam aquela idéia de fanatismo cego. Afinal, estão todos esperando uma mágica do messias petista. O problema é se as coisas começarem a dar errado, penso eu.
<br />
<br /><p>Nesse caso, a desilusão dos militantes decorrente de esperanças frustradas pode acarretar uma busca de bodes expiatórios sem precedentes na nossa história. Esquerdismo é paixão. E quando esse sentimento atinge mais da metade do eleitorado, haja bode expiatório para amortecer desencantos futuros. <b>Arthur Koestler</b> dizia que quando o cara se torna comunista, ele rapidamente se acostuma a justificar todos os erros dos comunas como resquícios do antigo regime.
<br />
<br /><p>É batata: se o governo Lula começar a cair pelas tabelas, vamos ouvir discursos contra o FH, o FMI, as oligarquias etc. Isso, claro, é feito por qualquer governo, mas com comunista é diferente. Como eu disse, ideologia é paixão, ou melhor, fanatismo. E com fanáticos, toda desculpa cola e qualquer mentira é bem-vinda. A meu ver, estamos prestes a conhecer o governo mais escorregadio de nossa história.
<br />
<br /><p>Para tirar a limpo essa questão é sempre bom dar uma olhada nos relatos de esquerdistas que se tornaram conservadores. Veja o caso do Horowitz: o sujeito, escrevendo sobre sua "transformação", afirmou que mais que uma mudança de posição política, sua decisão era, na verdade, um ato de aceitação da realidade. Ser comunista é viver num mundo de sonhos, num mundo da carochinha. Acho que o novo governo vai fazer com que muita gente entre nesse mundinho.
<br />
<br /><p>Quanto aos bodes expiatórios, meu palpite é que o primeiro vai ser o ACM. Nossa prostituta eleitoral é a vítima perfeita, já que também é odiado por boa parte da oposição além de posar como símbolo do coronelismo, que aos olhos do povo representa um poder retrógrado, o "velho Brasil". É verdade: as pessoas, iludidas por essa imprensa idiota demais ou esperta demais, ainda acham que o "coroné" manda alguma coisa. É por essas e por outras que ele será o primeiro da lista.
<br />
<br /><p>"No Brasil mais vale achar bodes expiatórios do que apresentar soluções", dizia <b>Roberto Campos</b>. No governo Lula, o pobre do bicho será a principal arma em favor da fantasia petista.
<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-846329942002-11-16T17:55:00.000-03:002002-11-16T17:55:58.410-03:00<b>A força do bate-papo</b>
<br />
<br /><p><b>Paulo Leite, de Washington DC - </b>Vários motivos podem ser apontados como responsáveis pela vitória obtida por George W. Bush e o partido Republicano nas eleições de meio de mandato em 5 de novembro. Os analistas políticos de todas as tendências já gastaram milhões de litros de tinta discutindo esses motivos em jornais e revistas de todo o país e do resto do mundo. Mas um motivo pra lá de importante tem sido pouco analisado: a influência do rádio, mais especificamente do talk-radio, o segmento da mídia eletrônica que mais tem crescido em popularidade nos últimos tempos.
<br />
<br /><p>Há uns vinte anos, com os ouvintes todos se bandeando para o FM, o rádio AM norte-americano era visto como um paciente terminal, a caminho da extinção. Afinal, quem queria ouvir música numa estação com som ruim e cheio de estática? Algumas emissoras AM conseguiam manter-se em evidência dedicando-se ao jornalismo, mas uma boa emissora de notícias exige uma equipe razoavelmente grande e, por isso mesmo, cara. O ideal era encontrar uma forma de programação barata e atraente. Inicialmente usado como um fórum para a discussão de assuntos locais, o talk-radio, ou “rádio bate-papo”, que exigia pouco mais que um apresentador e algumas linhas telefônicas foi a solução.
<br />
<br /><p>Mas o que colocou o talk-radio em evidência foi a estréia nacional do programa de Rush Limbaugh. Apresentador de sucesso numa emissora de Sacramento, capital da Califórnia, Rush apostou num programa nacional em 1988. Tendo como tema a política e apresentando como novidade uma filosofia desavergonhadamente conservadora, Rush explodiu. Em poucos anos, seu programa passou a ser ouvido em todos os cantos dos Estados Unidos, tendo hoje em dia aproximadamente uns 20 milhões de ouvintes todos os dias. Mais importante, o sucesso de Rush Limbaugh abriu caminho para dezenas de outros apresentadores, em sua maioria conservadores. Os apresentadores liberais (a esquerda daqui) podem ser contados nos dedos de uma das mãos, e ainda vão sobrar dedos.
<br />
<br /><p>Shows como os de Sean Hannity, Glenn Beck, Michael Savage, Hugh Hewitt, Laura Ingraham e muitos outros são um oásis conservador em meio ao esquerdismo dominante nas emissoras noticiosas de rádio, TV aberta e TV a cabo (com exceção da Fox News, de tendência moderada/conservadora). Sua influência sobre o eleitorado não pode mais ser minimizada. Graças a esses programas, políticos, comentaristas e escritores conservadores encontram espaço para divulgar suas idéias. Os mitos e meias-verdades da esquerda são expostos, e as informações distorcidas pelo viés esquerdista da grande mídia são passadas a limpo.
<br />
<br /><p>A força do talk-radio não passou despercebida para o governo americano. Algumas semanas antes das eleições, Bush convidou apresentadores locais e nacionais para transmitirem seus programas diretamente da Casa Branca. As “estrelas” do governo, como o vice-presidente Dick Cheney, o secretário Colin Powell, a assessora Condoleezza Rice, o ministro da Justiça John Ashcroft e muitos outros puderam, sem grande esforço, participar de dezenas de programas num mesmo dia.
<br />
<br /><p>E só para confirmar a influência do talk-radio nas últimas eleições, a rede de TV NBC convidou para comentar a chamada “marcha das apurações” na noite do dia 5, ninguém mais, ninguém menos que... Rush Limbaugh.</p>
<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-845768502002-11-15T11:21:00.000-03:002002-11-15T11:23:16.000-03:00<b>1964</b>
<br />
<br />
<br /><p><i>Nota do Editor - A vinda ao Brasil do ex-embaixador Lincoln Gordon, para o lançamento aqui de suas memórias, dá oportunidade para que a mídia controlada pela esquerda volte a desinformar sobre os acontecimentos de abril de 1964. O texto abaixo, que esclarece o tema, foi produzido pelo TERNUMA - Regional Brasília (www.ternuma.com.br):</i>
<br />
<br /><p>Ao longo dessas últimas décadas a esquerda brasileira tem acusado os Estados Unidos da América de, em conluio com nossas Forças Armadas, participar, ativamente, do Movimento Militar que depôs o presidente João Goulart. Na mídia, nas escolas, em livros didáticos, em pichações e em panfletos a nação americana é acusada de ter tramado, apoiado e subsidiado o “golpe militar de 1964”, por intermédio da CIA. Durante os chamados “anos de chumbo”, prédios, lojas, estabelecimentos de ensino, enfim, tudo o que representasse os Estados Unidos passou a ser odiado e, inclusive, sendo alvo de atos terroristas as representações diplomáticas, propriedades e até mesmo cidadãos americanos residentes em nosso país. Entre estes atos podemos destacar:
<br />
<br /><p>- A explosão de uma bomba no Consulado Americano, em São Paulo, em 15/03/1968, que feriu duas pessoas;
<br />
<br /><p>- O ataque a tiros à Embaixada do Estados Unidos, no Rio de Janeiro, por desconhecidos, no dia 21/06/1968. Esse dia ficou conhecido como “a sexta feira sangrenta”;
<br />
<br /><p>- O assassinato do capitão do Exército dos Estados Unidos, Charles Rodney Chandler, em 12/10/1968, que cursava uma Faculdade em São Paulo, determinado por um “Tribunal Revolucionário” da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), sob a acusação de que era agente da CIA;
<br />
<br /><p>- O seqüestro do embaixador dos Estados Unidos, Charles Burke Elbrick, em 04/09/1969, no Rio de Janeiro, pelas organizações terroristas Ação Libertadora Nacional (ALN) e Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR8); e
<br />
<br /><p>- A tentativa de seqüestro do cônsul americano Curtis Carly Cutter, em 04/04/1970, em Porto Alegre, pela VPR.
<br />
<br /><p>Hoje, está provado que a versão da participação dos norte- americanos na Contra-Revolução de 1964 foi consolidada, por meio de documentos forjados pela espionagem tcheca que, em 1964, atuava pela KGB no Brasil. Esta escandalosa mentira, chamada de “Operação Thomas Mann”, foi montada por Ladislav Bittman, que chefiava o serviço secreto de desinformação, da Tchecoslováquia.
<br />Em fevereiro de 1965, Bittman veio ao Brasil inspecionar as fases iniciais da “Operação Thomas Mann”. Essa operação levou este nome porque Thomas Mann era o Secretário Adjunto dos Estados Unidos e o objetivo do Serviço Secreto Tcheco era “provar”, com documentos falsos, que, por influência de Thomas Mann, a política externa americana para a América Latina tinha sofrido um “grande endurecimento”, após a morte do presidente John F. Kennedy.
<br />
<br /><p>O Ocidente tomou conhecimento desses dados em 1985, pelo próprio Ladislav Bittman, no livro “The KGB And Soviet Disinformation”, publicado em Washington. Bittman em seu livro declara: “queríamos criar a impressão que os Estados Unidos estavam forçando a Organização dos Estados Americanos (OEA) a tomar uma posição mais anticomunista, enquanto a CIA planejava golpes contra os regimes do Chile, Uruguai, Brasil, México e Cuba” (...) “A Operação foi projetada para criar no público latino-americano uma prevenção contra a política linha dura americana, incitar demonstrações mais intensas de sentimentos antiamericanos e rotular a CIA como notória perpetradora de intrigas antidemocráticas”.
<br />
<br /><p>A operação Thomas Mann dependia de canais anônimos para disseminar uma série de documentos falsos. A primeira falsificação, um “press release” da Agência de Informações dos Estados Unidos, na cidade do Rio de Janeiro, continha os principais fundamentos da “nova política externa americana”. O falso release foi mimeografado e distribuído em meados de fevereiro de 1964, numa simulação de envelope da Agência de Informações e difundida para a imprensa brasileira e alguns políticos selecionados. Em 27/02/64, a falsificação aparece no jornal “O Semanário” com a manchete: “Mann determina linha dura para os EUA: nós não somos mascates para negociarem conosco”.
<br />
<br /><p>A segunda falsificação foi uma série de circulares, publicadas em nome de uma fictícia organização chamada de “Comitê para a Luta Contra o Imperialismo Ianque”. Essa falsa organização tinha por objetivo principal alertar o público latino- americano a respeito da existência de centenas de agentes da CIA, do DOD e do FBI, passando-se por diplomatas. A terceira falsificação ocorreu em julho de 1964, quando a América Latina recebeu a “prova adicional” das atividades subversivas americanas, na forma de duas cartas forjadas, supostamente assinadas por J.Edgar Hoover. Ambas estavam endereçadas a Thomas Brady, um funcionário do FBI.
<br />
<br /><p>A primeira com uma data falsa, dando a idéia de ter sido escrita em 02/01/1961, era uma mensagem de parabéns, pelo aniversário de 20 anos de serviço de Brady no FBI. Seu objetivo era autenticar uma segunda carta, datada de 15/04/1964, também para Brady, com assinatura decalcada de J. Edgar Hoover. Nessa mensagem Hoover cumprimenta Brady pelo sucesso de uma determinada “Operação”, que, pelo contexto, qualquer leitor, imediatamente, associa ao “golpe” que derrubou João Goulart.</p>Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-845215992002-11-14T09:13:00.000-03:002002-11-14T13:46:05.000-03:00<b>CANAL FOX NEWS: UMA “LUZ NO FIM DO TÚNEL”</b>
<br />
<br /><p><b>Paulo Diniz - </b>Enquanto as atividades do “picadeiro” em que grande parte dos meios de comunicação nacionais transformaram seus noticiários prosseguem febrilmente, dando destaque para políticos totalitários de esquerda, fazendo propaganda antiamericana e pró-Iraquiana, por exemplo, um fato de imensa importância para a mídia no Brasil ocorreu neste mês de novembro de forma praticamente despercebida.</p>
<br />
<br /><p>A Sky, TV via satélite paga ligada ao grupo Globo Cabo, lançou na sua grade de programação o canal de notícias <b>Fox News</b>. Esse fato é um autêntico “milagre”, pois o canal Fox de notícias representa atualmente nos Estados Unidos, um dos principais instrumentos de denúncias contra as falsificações esquerdistas criadas na grande mídia internacional, e que são a base das informações reproduzidas pela imprensa brasileira.</p>
<br />
<br /><p>Além de representar a principal emissora a cabo na área de jornalismo nos Estados Unidos, a Fox concede espaços para opiniões discordantes do “politicamente correto” dominante, que norteiam o noticiário nacional, e que guiam as atividades de inúmeras “ONGs” que agem no Brasil.</p>
<br />
<br /><p>Ao contrário do que muitos desavisados possam pensar, é a Fox, e não a <b>CNN</b> (apelidada de Clinton News Network), que lidera o segmento de informações nos Estados Unidos. A CNN, que há muito tempo pauta sua linha pelo esquerdismo pró-democrata, e apoio aberto ou velado a Fidel Castro e movimentos terroristas como as FARC, têm a metade da audiência da Fox, o que por si só demonstra como o canal de Ted Turner perdeu a credibilidade.</p>
<br />
<br /><p>Pelo menos por enquanto, o canal Fox será apenas em inglês, mas a tendência é que logo tenha sua versão em espanhol. Mas mesmo assim, já é um avanço e tanto, especialmente se considerarmos o fato de que a programação da Sky, há algum tempo, está se tornando insuportavelmente esquerdista, tendenciosa e antiamericana.</p>
<br />
<br /><p>Quem sabe, agora, muitos telespectadores brasileiros tenham acesso a várias informações sonegadas ou deturpadas durante anos, pela mídia esquerdista brasileira, com a colaboração dos “bons burgueses” da CNN, sempre preocupados com “fantasmas” dos regimes militares latino-americanos, ou em denunciar “conspirações de extrema-direita” e outras fantasias, sem nunca dedicarem atenção ao terrorismo esquerdista que age no continente, ou às atividades de ditadores como Fidel Castro e Hugo Chávez, essas sim, ameaças bem reais e presentes para o futuro da região.</p>
<br />
<br /><p>Resta torcer para que esse significativo acontecimento sirva de exemplo também para a mídia escrita, facilitando a edição em português não apenas de livros esquerdistas, mas também de autores liberais, conservadores, com títulos que mostrem toda a face do comunismo, socialismo, do “politicamente correto”, permitindo ao público pensar sobre as realidades do mundo sob outros pontos de vista.</p>
<br />
<br /><p>Além disso, a abertura para a mídia liberal pode representar a conquista de espaços para articulistas e jornalistas que não pautam seu trabalho apenas pelo servilismo aos desígnios esquerdistas dominantes em toda a mídia nacional, que impedem a obtenção de informações sobre inúmeros assuntos, a formação de opiniões, enfim, o debate e o pensamento verdadeiramente democráticos, e não esse arremedo de liberdade de expressão em que o Brasil se encontra.</p>
<br />
<br /><p>Vamos aguardar.</p>Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-844707952002-11-13T10:47:00.000-03:002002-11-13T10:47:00.420-03:00<b>Boas e Más Idéias</b>
<br />
<br />
<br /><p><b>Paulo Leite, de Washington DC - </b> Como dizia o filósofo político norte-americano Richard Weaver, "idéias têm consequências". Está aí uma frase simples que eu gostaria que a equipe do futuro governo brasileiro tivesse em mente ao começar a por em prática seu plano de trabalho.
<br />
<br /><p>Numa campanha eleitoral, tudo o que existe são idéias. Se os eleitores as consideram boas idéias, o candidato que as proferiu é eleito. Como sabemos, porém, o problema começa quando as idéias deixam os discursos, debates e palanques e se transformam em leis, decretos e portarias. Ou - ainda pior - quando são incorporadas à Constituição.
<br />
<br /><p>Recentemente, li um livro que gostaria também de recomendar ao futuro presidente e sua equipe: "The Burden of Bad Ideas" (A Carga Pesada das Más Idéias), da jornalista <b>Heather Mac Donald</b>, publicado em 2000 pela editora Ivan R. Dee. Nele, Mac Donald mostra como boas intenções, em matéria de política, podem acabar como custosos programas que geram consequências as mais imprevistas.
<br />
<br /><p>Heather mostra, por exemplo, que a cidade de Nova Iorque gasta mais do que qualquer outra cidade norte-americana em "welfare". Em nenhuma outra cidade dos Estados Unidos existe uma "rede de proteção" mais desenvolvida. O resultado? Níveis cada vez mais altos de gente vivendo abaixo da chamada "linha de pobreza", destruição do equilíbrio social, da responsabilidade dos pais e das redes de apoio mais tradicionais como família, amigos ou Igreja.
<br />
<br /><p>Seria recomendável que nosso futuro governante tivesse olhos bem abertos para as experiências que já não funcionaram em outros países. Querer ajudar aos que pouco ou nada têm é louvável e compreensível no caso do Brasil, onde a miséria é algo com que todos têm que conviver diariamente. Mas é preciso fugir das soluções fáceis e rápidas, que geram dividendos políticos imediatos, mas deixam uma imensa conta a ser paga por futuras gerações de miseráveis.
<br />
<br /><p>Eu sei que a filosofia defendida pelos grandes filantropos do início do século passado é hoje vista como irremediavelmente ultrapassada, mas vale lembrar o que uma vez disse <b>Andrew Carnegie</b>: "Eu não daria uma migalha de pão a um mendigo, mas construiria uma biblioteca para ele". A frase, que para muitos dos que tiveram a infelicidade de receber sua educação no Brasil dos últimos 20 anos pode parecer um disparate, revela um princípio que poderia ajudar o país a sair do buraco em que se meteu: é preciso ajudar as pessoas mais humildes a aprender como melhorar seu padrão de vida, a aspirar por algo mais em seu futuro, e não simplesmente dar dinheiro para que essas pessoas continuem exatamente da maneira que estão, no mesmo nível em que estão há anos.
<br />
<br /><p>Ajuda econômica para mães solteiras, cupons de alimentação, "ação afirmativa" para negros e outras minorias e muitos outros planos do gênero pareceram idéias excelentes para os norte-americanos na metade dos anos 60. O resultado dos planos da chamada "Grande Sociedade" de Lyndon Johnson, porém, estão até hoje sobrecarregando o contribuinte e criaram gerações inteiras que acreditam ser seu direito receber tudo de graça do governo, não importa quem esteja pagando a conta. Má idéia...</p>
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<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-844447672002-11-12T21:49:00.000-03:002002-11-14T15:09:21.000-03:00<b>Europa, o Passado Condena (ou, no mínimo deveria!)</b>
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<br /><p><b>Milla Kette, Ohio - </b>George Bush falou à nação norte-americana, pedindo ao Senado que agilize o <i>Department of Homeland Security.</i> Não vou perder tempo em discutir o fato de que os Democratas (que dominavam o Senado) estão aterrorizados pela possibilidade de perder os preciosos votos dos Sindicatos, caso votem pelo plano do presidente.</p>
<br />
<br /><p>Durante a 2a Guerra Mundial, os EUA livraram o traseiro da Europa. Milhões de famílias americanas ficaram sem pais, irmãos, filhos, maridos; milhares de crianças não lembram ou nunca conheceram seus pais. Os EUA entregaram à Europa algo sem preço: as vidas de seus bravos cidadãos a fim de manter as dos pais, irmãos, filhos, maridos desses mesmos países que, hoje, ofendem-se à simples menção de envolvimento numa tentativa mundial de neutralizar um ditador!</p>
<br />
<br /><p>Saddam Hussein, que matou milhares de curdos com gás mostarda em 1988, tem despistado os incompetentes inspetores da ONU por 10 anos seguidos, desrespeitou todas as resoluções da inepta ONU, premia com mais de U$20 mil as famílias dos homicidas homens-bomba palestinos, que mantém-se no poder por 30 anos –tem milhares de <i>peaceniks</i> em sua defesa, nesses mesmos países que tiveram o solo lavado com sangue <i>Yank</i>, para o bem de sua sobrevivência… </p>
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<br /><p>Antes disso, os EUA eram um país isolacionista. E Pearl Harbor poderia ter concentrado uma resposta dos EUA no Japão apenas. As bombas que, trágica mas eficazmente acalmaram a selvageria japonesa, poderiam ter sido o final da participação americana na Guerra –apesar dos EUA terem contribuído desde o início com a Inglaterra. O que teria ocorrido à Europa sem o sacrifício de milhões de soldados norte-americanos? Alguém tem alguma dúvida de que o mapa europeu seria completamente diferente? Hoje os americanos podem lutar e dar-se ao luxo de praticamente não apresentar baixas (1); e isso parece incomodar os <i>peacniks</i>. Ou seja, só é justo lutar contra tiranos sangünários se o lado do <i>mocinho</i> contabilizar pilhas de corpos!</p>
<br />
<br /><p>Quando agora os EUA pretendem acabar com o reinado de terror de Saddam, a Europa (com exceção da Inglaterra), esses mesmos países que tanto se beneficiaram do auxílio americano, incompreensivelmente, erguem-se aos gritos de censura e discursos em favor de um ditador, e colocando-se contra o único país verdadeiramente democrático do planeta! Os EUA têm sido acusado de instigar uma guerra (e não Saddam, vejam bem!) por interesse econômico; mas o que mais, se não interesse econômico (para dar dois exemplos) movem a França –que compra petróleo iraquiano e vende seus produtos para esse país— e a Rússia –a quem o Iraque deve U$6 bilhões?!</p>
<br />
<br /><p>Não há dúvida: guerra é uma coisa horrenda e deve ser evitada sempre. Mas que custo envolve não fazer a guerra e pregar amor a um louco varrido que, nas barbas do mundo todo, amealha equipamentos de destruição –do que já deu prova ao mundo? Que lógica há na paz, quando o ser humano deve dar-se à merce de um louco? Quem tiver uma resposta (racional), por favor, me envie. Vou aguardar, sentada numa confortável poltrona, com uma boa xícara de café bem quentinho, lendo “The Black Book of Communism”… Enquanto os <i>peaceniks</i> pensam, <i>Carthago delenda est!</i></p>
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<br /><p><i>(1) A maioria das baixas no Vietnã foram decorrentes de acidentes. Na Guerra do Golfo, quase todas foram acidentes. Ver Afeganistão, por favor.</i></p>
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<br /><p><b>Presidente? Saddam Hussein?</b></p>
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<br /><p>AOL teve o displante de colocar on-line o seguinte texto, creio, baseando-se na eleição de candidato único, ocorrida no Iraque:</p>
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<br /><p><i>Legisladores Iraquianos Rejeitam Plano da ONU. - O Parlamento iraquiano rejeitou terça-feira o nova resolução da ONU, que exige que Bagdá obedeça o plano de desarmamento, mas (em rara concordância com os EUA), afirmou que o presidente Saddam Hussein tem a palavra final. Washington rotulou o voto como puro teatro, mas Saddam, que tem poder real no Iraque, terá até sexta-feira para aceitar ou encarar as “conseqüências sérias” do prazo da ONU. […].</i></p>
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<br /><p>Como é que é?! <i>Legisladores? Presidente?</i> No… Iraque? Esse texto indecente é, no mínimo, risível!</p>
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<br /><p><i>Milla Kette, exclusivo para o OFFMIDIA</i></p>
<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-844144132002-11-12T09:42:00.000-03:002002-11-12T11:52:30.000-03:00<b>Fantasia</b>
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<br /><p><b>Igor Taam - </b>Do jeito que os debates nacionais vão, podemos fazer as seguintes perguntas: quem é contra ou a favor do coelhinho da páscoa? É necessário tornar permanente a CPMF (contribuição “provisória”) para que a fada do dente permaneça dando um real por banguela? Já que nossos políticos continuam patinando em falso em quase todas as questões, e nossa mídia sempre dando a maior força, nada como levá-las um pouco mais ao absurdo. </p>
<br />
<br /><p>O velho mantra do plano americano de governo mundial, por exemplo, leva nossos governantes, intelectuais, jornalistas, a discussões acaloradas. Ora, bolas, os EUA são uma democracia de fato, isto é inegável. Com as eleições os candidatos, cada um com seus respectivos planos de governo, se alternam na presidência, às vezes uns ficam mais que os outros. A disposição partidária dos congressistas é mais volúvel ainda. Não há um governo de frente única, necessário para se levar a cabo qualquer plano de dominação mundial. Isto acontecia, sim, na França napoleônica, na Alemanha nazista, na URSS, acontece no “Iraque 100%”, em Cuba, no Foro de São Paulo.</p>
<br />
<br /><p>Se o antigo presidente Clinton desaparelhou as forças armadas do próprio país, quase entrega o canal do Panamá para a China, deixou a UNITA (organização antifidel de Angola) a ver navios, e é o queridinho das ONG´s ambientalistas. Bush, o atual, luta exatamente pelo contrário disto tudo. Onde está o plano de governo mundial nisto tudo? Somente na febril imaginação de uns e outros. O problema é que “uns e outros”, aqui, representam quase a totalidade da mentalidade brasileira. Também se pode salientar nossas estatísticas de desempregados, que consideram até crianças de colo, ou as lendas sobre o sistema de saúde de Cuba, ou, então, as histerias ambientalistas. </p>
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<br /><p>Quando os nossos políticos – sejam da ala radical, light, militarista, social-democrata, lulista, ou eneaista – resolvem discutir assuntos como a ALCA, o desemprego, e a Amazônia, discutem baseados em números, afirmações, conceitos que simplesmente não se aplicam, tais como os explicitados acima.Uma posição no mínimo decente seria dizer que antes de tudo dever-se-ia parar com conjecturas absurdas, e assim por em pauta as situações reais. </p>
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<br /><p>Na mídia, a mesma coisa, Paulo Francis em idos de 1989 já dizia que “é tempo de jornalistas talentosos e famosos como Luís Fernando Veríssimo aprenderem o B-A bá de economia”, ou seja, não se pode negar que jornalistas, como o Veríssimo, saibam até escrever bem, mas não sabem bem o que escrevem. Tudo certo que jornalistas velhos de guerra, ou até guerrilhas, não queiram aprender fundamentos da economia, mas que falem do que investigaram com seriedade, e parem de ficar articulando seus próprios postulados. Dá-se preferência a representar uma sociedade desejável, ou registrar “expressões de impressões” convenientes aos anseios de cada um, do que investigar as situações reais.Assim vão noticiando, opinando, baseados, não no estudo sério dos fatos, mas no irreal, nas verossimilhanças – por sinal, ótimas para romances policiais, peças de teatro, e na sétima arte. É a ideologia em movimento.</p>
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<br /><p>Se não dizemos coisa com coisa, se suprimimos nossa relação com mundo real por uma ideologia, ou esperança delirante, quem acredita que este país vai dar certo, seja daqui a cinco, dez, vinte, trinta ou cem anos? Quantas gerações estão comprometidas neste processo, que tem aceitação nacional quase bovina? Estamos fadados ao fracasso e não enxergar isto é cair na mesma loucura que acomete toda mídia, política, economia, debates. É viver em um conto de fadas a se realizar tão logo os duendes apareçam, ou, então um sapo. Era uma vez um sapo muito choroso que recebeu um beijo da princesa GloboNews e se transformou em presidente...</p>
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<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-843771152002-11-11T17:03:00.000-03:002002-11-11T17:03:47.850-03:00<b>HITLER JUGEND (DOS PAMPAS)</b>
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<br /><p><b>Carlos Reis - </b>Aos poucos, com a derrocada ainda que parcial e temporária do totalitarismo aqui no Rio Grande do Sul, vêm à luz informações represadas pela imprensa temente desse poder. Mais do que temente, carente das verbas publicitárias estatais. Como se sabe, o dinheiro não tem ideologia e suja todas as mãos em que toca. Mas a reportagem do Humberto Trezzi de <b>Zero Hora</b> sobre as atividades guerrilheiras e proto-terroristas de jovens que marcham sob o hino da Internacional, o que chamei de Hiltler Jugend (Juventude Hitleriana), saiu um pouco tarde, mas saiu. Espera-se que outras iguais, centenas delas, e mais comprometedoras ainda para quem agora posa de social-democrata, sejam dadas à publicidade. O Brasil desconhece o que aqui se passou e ainda se passa.</p>
<br />
<br /><p>Quem sabe, <b>Zero Hora</b>, agora tomada de extraordinária coragem, também diga para o seu público leitor quem foram Lênin, Marx, Che Guevara, para que reportagens como essa das escolas (ou madrassas) comunistas sejam bem entendidas pelo distinto, superalfabetizado, e ainda assim, desinformado público gaúcho. Se esse público, tido e havido como o mais esclarecido politicamente do Brasil, não sabe quem são os citados acima, o que se esperará do Brasil?</p>
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<br /><p>Aliás, vou me repetir: o fato de sermos os mais politicamente engajados do Brasil só prova o apreço que temos por ditaduras totalitárias, autoritárias, sejam elas militares ou civis, fascistas ou comunistas. Lembremos. A história riograndense já registrou as ditaduras positivistas castilhistas e borgistas (Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros, que empolgaram o poder por mais de 30 anos ininterruptamente). Depois vieram Getúlio Vargas e Flores da Cunha. Depois tivemos interventores fascistas, governos biônicos, e a ditadura de 4 anos do governo “popular e democrático” de Olívio Dutra et caterva, sem falar nos 14 anos de prefeituras petistas. Vai ser politizado assim no inferno!</p>
<br />
<br /><p> Agora, de alguns anos para cá, temos também madrassas guevaristas e maoístas às expensas do contribuinte das quais foi sonegada a informação essencial que somente ontem pareceu finalmente assinalar uma política de informação honesta. Esperemos que ela seja regular e sistemática. A turminha braba que se forma nas madrassas comunistas do MST na formatura sai de anel preto. Já viram esse sinal de aprovação ou rito de passagem? Olhem os nossos jornalistas da Globo, da Band, da Cultura! Chico Pinheiro até bem pouco usava um anelão preto bem vistoso! E no senado? Já repararam nos dedos ágeis e nervosos da senadora Heloísa Helena?</p>
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<br /><p>A lista dos crimes dessa gente é enorme. Eles foram tão longe neles que não podem mais recuar. Essa é a lição que devemos extrair para não nos deixarmos enganar com posturas softs, lights, diets, e social-democratas de ocasião. Eles virão à bala para cima de nós assim que puderem. Afinal, para que serve a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, fundada por Olívio Dutra com a complacência idiota da oposição majoritária da Assembléia Legislativa gaúcha? Em breve, se nada for feito na administração Rigotto teremos uma nova Universidade da Amizade dos Povos (Patrice Lumumba) soviética, ou uma outra Universidade SS igualzinha aquela de Bad Tolen, em Munich.</p>
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<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-843610152002-11-11T10:42:00.000-03:002002-11-11T10:42:36.663-03:00<b>A Vitória das Trevas</b>
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<br /><p><b>Antonio Fernando Borges - </b>No início dos anos 70, num pré-vestibular no velho Centro do Rio de Janeiro, entrei em contato imediato e explícito com o Mal. Eu tinha pouco mais de 16 anos, e os “anos de chumbo” não deviam ser assim tão pesados a ponto de impedir que as aulas de História (do Brasil e Geral) daquele curso preparatório ficassem a cargo de três doutrinadores marxistas, de cujos nomes prefiro nem me lembrar – por mais que ainda lembre, até hoje.</p>
<br /><p>Com esse trio maligno, aprendi então que o mundo era movido pela luta de classes, que todas as atitudes e idéias humanas eram determinadas (“em última instância”) pela infra-estrutura econômica; que Deus (e as religiões) eram uma invenção ideológica para manipular as massas; que a grande herança filosófica do Ocidente (com a qual eu mal havia entrado em contato no segundo grau ou através de umas poucas leituras autodidatas) não tinha feito mais do que interpretar o mundo de diversas maneiras. O importante era transformá-lo!</p>
<br /><p>Uma observação nostálgica dessa natureza, velha de três décadas, parece não muito apropriada para as urgências de um blog jornalístico. Mas elas são inevitáveis, quando li a notícia sobre o Colégio Anchieta e seu diabólico mentor Camilo Birk, pregando contra o capitalismo, a consciência individual e a meritocracia. <i>[Nota do Editor: veja nota intitulada "A Vanguarda do Brasil" no site www.guidalli.com]</i></p>
<br /><p>É a História se repetindo – não como farsa, como diriam os marxistas – mas como uma tragédia, dissimulada e (por isso mesmo) muito mais terrível. Pois o que era uma ousada exceção naquele tempo – aula de “materialismo histórico”, ou “ciência da História” (triste eufemismo) ministrada num ou noutro cursinho de pré-vestibular – tornou-se hoje a regra gloriosa. O que era doutrinação mais ou menos explícita agora já parece ter dominado o discurso coletivo de jovens e adolescentes, à maneira de uma segunda natureza. E, a partir de janeiro próximo, deverá se tornar a pedagogia oficial do Ministério da Educação.</p>
<br /><p>É a vitória das trevas, e o fim do indivíduo.</p>
<br /><p>Repassando, de triste memória, todo o esforço que tive que fazer para limpar o espírito daquele antiga “lavagem cerebral”, tenho pena dessa garotada. E me lembro das palavras de Goethe, que há pouco usei como epígrafe num livro:</p>
<br /><p><i>“Agradeço a deus por não ser jovem, num mundo tão inteiramente liquidado”.</i></p>Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-843345832002-11-10T20:57:00.000-03:002002-11-10T20:57:35.086-03:00Aviso aos leitores:
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<br />Prezados amigos. OFFMIDIA está cadastrando e-mails para o futuro envio do nosso boletim, uma newsletter diária com as principais notícias e artigos dos colaboradores desta página. Para receber o boletim, mande um e-mail para offmidia@hotmail.com escrevendo no “assunto” ou “subject” “CADASTRAR”, apenas isso. Depois de um período de recebimento destes e-mails, passaremos a oferecer a newsletter aos inscritos. Aos que já nos enviaram seus pedidos, muito obrigado.
<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-843326502002-11-10T20:03:00.000-03:002002-11-10T20:03:50.010-03:00<b>O TRIUNFO DA VONTADE!</b>
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<br /><p><i>Nota do Editor – Este texto é continuação de “O Caminho para o Nihilismo”, disponível neste mesmo site, localizado mais abaixo.</i></p>
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<br /><p><b>Heitor de Paola - </b>Tomar o poder via insurreição das massas já não era mais possível naqueles tempos. O voluntarismo de Röehm e das Tropas de Assalto tinha que ser substituído pelo pragmatismo de Hitler, Goebbels e Göering: usar a via parlamentar, apresentando-se como um partido que amadurecera desde a prisão de seu chefe e a primeira edição do Mein Kampf. Uma ‘versão light’ do Nacional Socialismo foi apresentada aos eleitores, alianças com a burguesia tradicional, industriais e banqueiros foi formada. A maioria dos que tinham medo, perdeu. </p>
<br />
<br /><p>Na última eleição para Presidente, em Março de 1932, Hitler concorreu com o Marechal Hindenburg ficando em 2o lugar com 30.1% dos votos no primeiro turno; no segundo perdeu com 36.8%, tendo Hindenburg sido re-eleito. Mas nas eleições parlamentares de 31 de julho do mesmo ano o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães conseguiu 230 cadeiras no Reichstag tornando-se a maior representação com quase 38% de um Parlamento de 608 cadeiras, ganhando o direito de eleger seu Presidente, ninguém menos que Hermann Göering. </p>
<br />
<br /><p>É neste ponto das revoluções nihilistas que os eleitores que ingenuamente votaram no partido revolucionário, podem começar a vislumbrar o que de fato ocorreu. Diferentemente dos partidos clássicos, que aceitam as regras do jogo e pretendem governar durante o período constitucional e se submeter a novo sufrágio, o partido revolucionário, ao chegar ao poder, começa a dar os primeiros passos para se perpetuar. Geralmente, aproveitando a onda de desejo de mudanças profundas que os levou lá, induzem a população a crer que o período constitucional, seja qual for, é pequeno para implantar todas as medidas desejadas pelo povo e que é no interesse deste que algumas modificações institucionais e constitucionais devem ser adotadas. Na verdade, o Líder e a cúpula do partido já sabiam há muito que esta era a finalidade de aceitarem se submeter ao que consideram ‘farsa eleitoral’. </p>
<br />
<br /><p>Os outros partidos que formaram a aliança eleitoral devem ser descartados rapidamente, pois este primeiro governo é visto apenas como um governo de transição. As palavras de Goebbels, em abril de 1933, são eloqüentes: “Devemos nos dissociar o mais rápido possível deste gabinete burguês de transição”. </p>
<br />
<br /><p>Um dos passos mais importantes é manter o País num stress contínuo, criando e estimulando crises, reais ou fictícias, impedindo com isto a população de ‘parar para pensar’ racionalmente, e aumentar a pressão no sentido da ação, do aprofundamento do nihilismo. Criar continuamente novos inimigos, internos ou externos, os que se adequarem mais à ocasião: classes sociais, raças, países estrangeiros, capital especulativo que sufoca a economia nacional, e, principalmente, os aliados do governo de “transição” e o próprio Parlamento do qual supostamente aceitaram participar. Dir-se-á ao povo que o governo não pode ficar refém de um Parlamento corrupto, mas sim recorrer às forças vivas da Nação. Algumas vezes, como ocorreu na Alemanha, medidas mais drásticas devem ser tomadas. Ao invés de simplesmente fecharem o Reichstag, o que dificilmente seria aceito pelo povo, tocaram fogo no prédio e culparam a oposição! De quebra, justificaram, assim, o aumento da repressão aos “inimigos do povo e do Reich alemão”. </p>
<br />
<br /><p>É importante, ainda, a aliança diplomática com outros Estados aliados contra as democracias, principalmente com aqueles cujo Líder é um dos ídolos do Líder da revolução. Hitler venerava Mussolini, que havia tomado o poder 11 anos antes. A admiração inabalável levou o Führer a apoiar o Duce até o trágico final deste, mandando até mesmo um comando especial das SS para liberta-lo da prisão. </p>
<br />
<br /><p>Talvez a mais importante de todas as tarefas seja a de criar uma polícia política e um serviço de censura que impeça a livre divulgação de idéias. Hoje, com a Internet, ficou mais difícil, mas não impossível. Refiro-me aqui a algo que poderia ser chamado de Polícia do Pensamento, antes de tudo algo que o povo aceite como inexorável, como a famigerada OVRA (Oranizazzione Vigilanza i Repressione all’Antifascismo), imitada na Alemanha pela GESTAPO (Geheime Staats Polizei, Polícia Secreta do Estado) ou como na Cuba atual, a G2 e seus Comandos de Defensa de la Revolución. </p>
<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-842803492002-11-09T13:37:00.000-03:002002-11-09T13:37:11.403-03:00<b>No mundo <i>baloney</i> de Paulo Sotero</b>
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<br /><p><b>Milla Kette - </b>Dia 6 de outubro passado, casualmente, assisti a entrevista do chefe do escritório do <b>Estadão</b> em Washington, Paulo Sotero, na <b>C-Span</b>. Eu já havia lido um texto dele sobre a carta que deputados Republicanos enviaram à Casa Branca, apreensivos com a possível eleição de Lula, que manifestou-se publicamente contra o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. Ali, Sotero afirmou que “[a] carta reflete o alarme de Menges”, referindo-se ao texto “Blocking a New Axis of Evil” (http://www.washtimes.com/commentary/20020807-85262452.htm), escrito por dr. Constantine Menges, membro do, segundo ele, “arquiconservador” Hudson Institute. Para Sotero o mesmo não passa de <i>baloney</i>, o mesmo que idiotice, absurdo ou pior. Ele, no entanto, não explicou o porquê dessa afirmação. Perguntei a Sotero (em e-mail ainda não respondido), se o Hudson Institute fosse arquiliberal (esquerda aqui) a opinião de dr. Menges teria validade.</p>
<br />
<br /><p>Dr. Menges, que recebeu o doutorado da Universidade de Columbia em Relações Internacionais, União Soviética e Alemanha, é expert em assuntos da America Latina. Ele possui uma longa história de trabalho: em 1961, auxiliava fugitivos da Berlim Oriental, quando o muro estava sendo construído; em 1963, trabalhou (como voluntário) pelo direito de voto para os negros no Mississipi; após a invasão soviética da Checoslováquia, em 1968, ele ajudou a resistência não-violenta. De 1990 a 2000, foi professor na George Washington University. Antes disso, serviu como Assistente Especial do Presidente para Assuntos de Segurança Nacional, na CIA como Agente Nacional de Inteligência. Esse é o currículo de alguém que, segundo Paulo Sotero, escreve… <i>baloney</i>.
<br />
<br /><p>Sotero relacionou os candidatos às eleições presidenciais (confessando que admirava Lula, mas ia votar em Serra), afirmando que eram todos de centristas a esquerdistas. Uma dúvida: centro da Extrema Esquerda é o que, heim? Ele afirmou que o voto é obrigatório no Brasil, mas esse “é um dia feliz, as pessoas gostam de votar. Eleição é sempre num Domingo, há muita alegria ligada às eleições no Brasil.” O entrevistador, surpreso com tanta alegria num ato obrigatório, perguntou como o sistema obrigatório controla os votantes.</p>
<br />
<br /><p>Sotero enrolou-se um pouco, mencionou o Tribunal Eleitoral, uma penalidade muito pequena, dificuldade em obter documentos/benefícios do governo, enfim, coisa sem importância (no entanto, a Embaixada do Brasil em Washington me informou que após a 3a eleição, perde-se o direito de votar). Ele arrematou, afirmando que, numa “sociedade muito desigual”, é justo forçar (ele não usou essa palavra politicamente incorreta) as pessoas a votarem. Claro, ele não explicou que até a função de mesário é obrigatória --enquanto aqui é voluntária— chegando ao cúmulo de afirmar que obrigatoriedade deveria ser adotada pelos EUA, pois votar (forçado?!) “faz parte da Democracia”! Ele crê que o Brasil tem uma vantagem sobre os EUA, pois a eleição não é separada em Estados… (1)</p>
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<br /><p>Qualquer americano médio, que creia na liberdade que a Constituição faculta ao cidadão, jamais concordará que voto de cabresto é um ato justo, louvável, como insinuou Sotero; é impossível compreender uma justiça que te obriga a pagar 1 dólar que seja, deslocar-se a um Correio ou Cartório Eleitoral, em nome da equalização da sociedade! Onde fica direito do cidadão de não votar? Luiz Barros em texto no <b>Estadão</b> em 2000 (http://www.jt.estadao.com.br/editorias/02/08/17/artigos002.html), referiu-se ao nível de abstenção nas últimas eleições nos EUA (50%), e Sotero fez menção a isso, como um problema que seria solucionado com a obrigatoriedade do voto! Ele não compreende o conceito de deixar ao cidadão a decisão de votar ou não, pois no Brasil o Estado se outorga esse direito.</p>
<br />
<br /><p>O entrevistador citou um artigo do <b>NYT</b> que versava sobre a preocupação internacional com a situação econômica no país e perguntou o que mudaria no Brasil com Lula. Sotero comentou que todos os candidatos haviam assinado um documento no qual comprometiam-se em manter a economia estável… Ele jurou de pés juntos que, tanto Lula quanto os outros candidatos honrariam a dívida do Brasil com o FMI. Segundo ele, Lula estará totalmente aberto à ALCA – muito provavelmente, depois que leu as pesquisas da CNBB. Num país com tanta “diferença social”, Sotero crê que Lula apela ao povo por ser “um homem do povo”, um trabalhador (?). Segundo ele, o PT “cotribuiu” para a Democracia, pois trouxe a presença de negros no governo e citou a Bendita como exemplo. O que ele esqueceu de creditar ao PT é a influência que o dono da Ilha-Presídio vai exercer no futuro do Brasil!</p>
<br />
<br /><p>A entrevista dura 45 minutos e quem quiser assisti-la na íntegra, eis o link:
<br />http://video.c-span.org:8080/ramgen/idrive/wj20021006.rm?start=49:36.5&end=1:3 </p>
<br />
<br /><p><i>(1) O Governo Federal nos EUA não controla as eleições, mas os Estados. Os mesmos passam a responsabilidade para os municípios (county ou parish). O Estado encarrega-se apenas das leis eleitorais. Por isso, as últimas alegações do Partido Democrata quando das primárias na Flórida (de que Jeb Bush não havia tomado as medidas necessárias para assegurar uma votação sem os problemas de 2000), são um exemplo de palavra <i>baloney!</i> </i></p>
<br />Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-842730252002-11-09T08:07:00.000-03:002002-11-09T08:07:07.150-03:00<b>Rádio CBN: Analisar sem entender</b>
<br />
<br /><p><b>João Pedro Jacques - </b>A comentarista econômica Miriam Leitão avaliou como equivocada e superficial a declaração de Lula de que o problema do Brasil é político e não econômico. Esta análise foi transmitida pela <b>Rádio CBN</b> dia 8 de novembro, sexta-feira, em referência ao discurso feito pelo presidente eleito após a reunião sobre o possível “pacto social” (ouça em www.cbn.com.br).</p>
<br />
<br /><p>Em princípio, eu concordo com a análise da Srª. Leitão sobre a natureza apolítica de diversos problemas da economia brasileira. Contudo, percebo que o exame feito pela colunista de economia da CBN é fraco, pois não é capaz de entender características fundamentais do objeto de sua observação.</p>
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<br /><p>A redução das coisas ao seu aspecto político é traço elementar do pensamento esquerdista. Em contrapartida, o inchaço da esfera política e sua fatal metástase para outros campos da realidade é a conseqüência concreta da expansão do discurso e das práticas de esquerda.</p>
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<br /><p>O socialismo é uma ideologia. Desta forma, os laços que este lança à realidade são tênues. São dependentes sobretudo da vontade e não dos fatos. Esta ideologia advoga a máxima concentração de poder em um mínimo de pessoas e o veículo desta ação está na organização política. Sem haver a necessária “politização” não há como o pensamento socialista agir concretamente.</p>
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<br /><p>Portanto, para um socialista toda a existência está confinada à dimensão política e tudo aquilo que não foi devidamente doutrinado pertence ao mundo da mentira, da fantasia, ou simplesmente não existe. Este viés é o que levou o Sr. Lula da Silva a dizer, durante um debate, que um indivíduo pode não assumir o fato de ser negro por uma questão de falta de “conscientização” política.</p>
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<br /><p>Conhecendo minimamente do que trata o projeto socialista, pessoa alguma ficaria surpreendida ou decepcionada com a superficialidade do presidente eleito em declarar que o grande problema nacional é de ordem política. No caso em questão fica evidente que falta à Srª. Leitão informação suficiente para entender as razões deste fenômeno. Tampouco é o exemplo da Srª. Leitão único, pois em nossa mídia já dizem que o futuro governo federal petista será de centro.</p>
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<br /><p>Aponto outro aspecto que não foi observado pela Srª. Leitão, ou por quase todos os outros “especialistas” em análise econômica e política. Ao declararem a dimensão política como absoluta, os esquerdistas exibem sua cabal incapacidade de compreender a verdade das coisas. Sua concepção do que é e como funciona a economia é completamente falaciosa. Aqueles “doutores” exibidos durante o programa eleitoral do PT, que nunca administraram uma barraca na feira, são os encarregados de desenhar a nova ordem econômica brasileira. Um plano que já parte da falsa premissa de que a origem dos problemas é político.</p>
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<br /><p>O que transcende o entendimento de Miriam Leitão e outros “experts” é que os esquerdistas são hábeis em organizar-se politicamente, porém pouco compreendem de economia e como administrá-la.</p>Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3781658.post-842370472002-11-08T13:53:00.000-03:002002-11-08T13:53:38.546-03:00<b>Mais uma Vitória</b>
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<br /><p><b>Milla Kette, exclusivo para o OFFMIDIA - </b>Acabei de tetemunhar a História sendo feita! Apesar da <b>CNN</b> tentar diminuir a importância da vitória de Bush sobre a ONU, afirmando que os países do Conselho de Segurança <i>obtiveram o que queriam dos EUA</i> para concordar com o presidente, a verdade é que o homem está deixando todo mundo de boca aberta.</p>
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<br /><p>Com a mesma simplicidade de antes da vitória –essa também histórica— de seu Partido nas últimas eleições, Bush falou à nação há alguns segundos, tendo Collin Powel a seu lado e colocou os pingos nos is para o Iraque e <i>el Bigodón!</i>. Alemanha e França, mesmo que amedrontados pela quantidade de muçulmanos que os habitam, e preocupados com a dependência que têm no ouro negro de Saddam, acabaram cedendo à estrategia magistral empregada pelo governo Bush. Assim caiu a Rússia, a quem o Iraque deve muita grana e a China, de quem os EUA são um cliente de poder econômico ilimitado.</p>
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<br /><p>Bush tem o país a seu lado e, inevitavelmente, colocou no bolso a tremelicante ONU. Saddam mandou para as cucuias todas as resoluções e ridicularizou a ONU; seus inspetores no Iraque relataram as vezes em que esperavam a burocracia iraquiana dar tempo a caminhões, que deixavam as premissas a serem inspecionadas, enquanto eles olhavam, impotentes. Na <i>“no-fly zone”</i>, a zona onde só os aliados (no caso os EUA e a Inglaterra apenas) podem sobrevoar, esses aviões são diariamente atacados.</p>
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<br /><p> Um jornalista da <b>Fox News</b> na área acaba de afirmar que uma mulher disse que “já era tempo de alguém fazer algo sobre <i>aquele homem”</i>, Saddam, obviamente, e que ninguém afirmaria isso frente a uma câmera no Iraque. Por mais de 10 anos, Saddam Hussein desrespeitou a ONU e riu na cara do mundo.</p>
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<br /><p>Mas o tempo dele acabou! Agora é obedecer às inspeções de forma irrestrita ou levar um pé no traseiro. Chegou o dia da vitória para o oprimido povo iraquiano. Até a Síria concordou com Bush. O próximo passo será resolver a complicada e delicada situação de Israel. Os palestinos, que foram, na verdade, originalmente jogados para fora da Jordânia, a pedra no sapato do único país democrático da região, não podem ser tratados simplesmente como um pedregulho e jogados fora, mas a situação tem que ser resolvida definitiva e eficientemente.</p>
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<br /><p> Bush provou que sabe o que está fazendo –e faz muito bem. Portanto, é sentar e esperar. Ele, que foi ridicularizado pela mídia de Esquerda do mundo inteiro, que foi chamado de ignorante, iletrado, disléxico, etc, hoje deve ter deixado muito jornalista paralisado em frente a uma folha de Word em branco!</p>Sandro Guidallihttp://www.blogger.com/profile/11615434562614089324noreply@blogger.com